Obesidade Epidemica
- Aline Cristofolini
- 8 de mar. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de mar. de 2022
A obesidade atualmente é considerada uma epidemia mundial devido a relação direta entre excesso de tecido adiposo, inflamação e desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. O excesso de peso é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de resistência à insulina sendo esta a principal característica do diabetes tipo 2.

A resistência à insulina significa a diminuição na capacidade da insulina de estimular a utilização da glicose. Assim, as células β-pancreáticas aumentam a produção e a secreção de insulina como mecanismo compensatório (hiperinsulinemia).
Os mecanismos moleculares que contribuem para o desenvolvimento de resistência à insulina associada à obesidade estão relacionados ao aumento do tecido adiposo e consumo elevado de gorduras e açúcares na dieta. O consumo de alimentos anti-inflamatórios auxiliam no controle deste quadro
O tecido adiposo (gordura) não é considerado somente um armazenador de energia, mas também um órgão com funções de sintetizar e liberar proteínas biologicamente ativas, com ações pró-inflamatórias e anti-inflamatórias. Portanto, o excesso de tecido adiposo leva a um estado de inflamação crônica de baixo grau, influenciando diretamente nos receptores de insulina, causando prejuízos.
Mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercício físico, reeducação alimentar acompanhada da diminuição do consumo de gorduras industrializadas e açúcares são fundamentais tanto para a prevenção, como no tratamento da obesidade, inflamação sistêmica e desenvolvimento de resistência à insulina.
Em consequência do elevado estoque de gordura corporal, apresentam níveis elevados de marcadores inflamatórios. Sendo assim, a suplementação de ácidos graxos ômega 3, alimentação adequada com ação anti-inflamatória, pode impedir a progressão da lesão no coração, minimizando assim o risco de doenças cardiovasculares.
Referência: FREITAS, M.C.; CESCHINI, F.L.; RAMALLO, B.T.. Resistência à Insulina Associada à Obesidade: efeitos anti-inflamatórios do exercício físico. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 22, n. 3, p. 139-147, 30 set. 2014. Universidade Católica de Brasília.




Comentários