A resistência à insulina acontece quando há um alto consumo de carboidratos, principalmente os industrializados, pois isso estimula o pâncreas a produzir uma alta quantidade deste hormônio.
É caracterizada por ser um processo patológico que está envolvido com distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras e por defeitos na secreção e ou ação inadequada de insulina, com consequente hiperglicemia. Como a insulina é o hormônio que auxilia no transporte do açúcar que está no sangue, para dentro das células do corpo, com a sua função comprometida, o nível de glicose no sangue permanece sempre alto. Esse estado hiperglicêmico acaba trazendo consequências negativas para a saúde, como o aparecimento do diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e do diabetes mellitus tipo 2 (DM2).
O DM2 é o mais comum, e representa cerca de 90% dos casos de DM. Geralmente surge devido ao estilo de vida, ao sedentarismo, à má alimentação, a hereditariedade dentre outros fatores que predispõem adquirir esse agravo. As pessoas com mais de 30 anos de idade, geralmente são as mais afetadas por esta doença, porém pode ocorrer em qualquer faixa etária, decorrente da resistência à insulina e do aparecimento da obesidade.
Dependendo da gravidade, a doença pode ser controlada com atividade física e planejamento alimentar, mas em outros casos, exige o uso de insulina ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Ambas possuem sintomas parecidos como: alteração visual, formigamento nos pés, infecções frequentes, dificuldade na cicatrização de feridas, vontade constante de urinar, fome e sede frequentes, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor e náusea.
A melhor opção para cuidar da saúde sempre será a atenção à alimentação, optando por comida de verdade, alimentos que são dados pela natureza para nos nutrir, associado à prática de atividade física.
Evite fazer refeições que tenham apenas carboidratos, como:
· Arroz;
· Pão;
· Tapioca;
· Macarrão;
· Doces em geral;
· Bebidas adoçadas.
E prefira associá-los a fontes de proteína e gorduras boas, e consumir frutas menos doces e vegetais, para que não se tenha um pico de insulina e consigamos mantê-la controlada, como:
· Frango, carne, ovos e peixe;
· Abacate;
· Azeite;
· Frutas;
· Legumes e verduras.
Referências:
SBD. Sociedade Brasileira de Diabetes; Disponível em <https://diabetes.org.br> Acesso em 16, Março de 2023.
CASARIN, Daniele Escudeiro et al. Diabetes mellitus: causas, tratamento e prevenção. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.2, p. 10062-10075, 2022. Disponível em: file:///C:/Users/biasc/Downloads/43837-109635-1-PB.pdf. Acesso em: 11 mar. 2022.
GUSMÃO, Luana Ávila. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMO PREVENÇÃO PARA O DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM INDIVÍDUOS PRÉ-DIABÉTICOS. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia, 2021.